Em 2006, o 15 de junho foi declarado pela Organização das Nações unidas (ONU) e pela Rede Internacional de Prevenção contra a Pessoa Idosa, como o Dia Mundial de Conscientização da Violência à Pessoa Idosa, visando sensibilizar a sociedade civil sobre as mais diversas formas de violência que as pessoas idosas sofrem em seus lares, nas instituições ou nos espaços públicos.
A cada ano a data é marcada por eventos em todo o país, que buscam mobilizar e sensibilizar a sociedade para o enfrentamento à violência contra a pessoa idosa. Este ano, a Secretaria Municipal de Saúde-Sesma, por meio do Núcleo de Promoção à Saúde-Nups, realizou na manhã de hoje (14) o “Seminário Municipal de Enfrentamento da Violência Contra a Pessoa Idosa, dando mais um passo para que atos violentos contra esse segmento da população não aconteçam mais.
A programação foi voltada para médicos, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros, e profissionais que atuam no atendimento da pessoa idosa, levando orientações, além de discussões sobre a implementação da Ficha de Notificação da Violência, pelo NUPVID (Núcleo de Prevenção às pessoas em Situação de Violência Doméstica e Promoção da Paz/Sesma) e fortalecimento da rede de atenção às pessoas em Situação de Violência.
Durante o seminário, Maisa Gomes e Francimar Oliveira (Sesma), Tannira Bueno e Ellen Pernin (Ministério da Saúde) e Graça Nascimento (Presidente ABRAZ/Pará), debateram assuntos como: O papel da equipe multiprofissional da Saúde e da assistência social no enfrentamento da violência contra pessoas idosas; Importância do fortalecimento da rede de atenção às pessoas em situação de violência; A Violência e o idoso demenciado,e Como conciliar o Estatuto do Idoso e a ética profissional na formalização da denúncia.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que atualmente existem cerca de 130.000 idosos no município de Belém, o que corresponde a 9,3% da população da Cidade. O envelhecimento populacional é, sem dúvida, um fenômeno mundial e vem acontecendo de maneira acelerada causando uma série de transformações, principalmente sociais e econômicas, além de muitas preocupações. Uma delas é o aumento da violência. Na maioria dos casos ocorre no contexto familiar. Há casos de violência física (provocam dor, incapacidade ou morte), psicológica (agressões verbais), financeira (exploração ilegal de recursos financeiros), sexual (práticas eróticas por meio de aliciamento ou ameaças), negligência (omissão de cuidados) e abandono.
De acordo com Francimar Oliveira, coordenadora do Programa Saúde do Idoso/Sesma, o tema é de grande importância e alerta as pessoas a terem um cuidado maior com os idosos. “Muitas pessoas não têm paciência com os idosos, não aceitam que estão doentes, ou que são incapazes de fazer certas coisas e os maus tratos acabam surgindo dessas situações. Acreditamos que conscientizar a sociedade civil sobre a existência da pessoa idosa é um grande desafio que devemos assumir. Precisamos unir os nossos esforços. Uma sociedade boa para todas as idades é aquela que não permite que a diferença se transforme em desigualdade”, disse.
Segundo Maisa Gomes, Coordenadora da Referência Técnica de Morbimortalidade contra Acidentes e Violências/Sesma, conscientizar a sociedade sobre a violência à pessoa idosa é um desafio e todos os esforços são necessários. “Respeitar as pessoas idosas, é tratar o próprio futuro com respeito. Temos buscado trabalhar as notificações de casos de violência contra os idosos nas Unidades Municipais de Saúde e Postos de saúde da Família, sempre buscando detectar pessoas em situação de violência. É um trabalho árduo e rotineiro.”,explicou.
A cada ano a data é marcada por eventos em todo o país, que buscam mobilizar e sensibilizar a sociedade para o enfrentamento à violência contra a pessoa idosa. Este ano, a Secretaria Municipal de Saúde-Sesma, por meio do Núcleo de Promoção à Saúde-Nups, realizou na manhã de hoje (14) o “Seminário Municipal de Enfrentamento da Violência Contra a Pessoa Idosa, dando mais um passo para que atos violentos contra esse segmento da população não aconteçam mais.
A programação foi voltada para médicos, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros, e profissionais que atuam no atendimento da pessoa idosa, levando orientações, além de discussões sobre a implementação da Ficha de Notificação da Violência, pelo NUPVID (Núcleo de Prevenção às pessoas em Situação de Violência Doméstica e Promoção da Paz/Sesma) e fortalecimento da rede de atenção às pessoas em Situação de Violência.
Durante o seminário, Maisa Gomes e Francimar Oliveira (Sesma), Tannira Bueno e Ellen Pernin (Ministério da Saúde) e Graça Nascimento (Presidente ABRAZ/Pará), debateram assuntos como: O papel da equipe multiprofissional da Saúde e da assistência social no enfrentamento da violência contra pessoas idosas; Importância do fortalecimento da rede de atenção às pessoas em situação de violência; A Violência e o idoso demenciado,e Como conciliar o Estatuto do Idoso e a ética profissional na formalização da denúncia.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que atualmente existem cerca de 130.000 idosos no município de Belém, o que corresponde a 9,3% da população da Cidade. O envelhecimento populacional é, sem dúvida, um fenômeno mundial e vem acontecendo de maneira acelerada causando uma série de transformações, principalmente sociais e econômicas, além de muitas preocupações. Uma delas é o aumento da violência. Na maioria dos casos ocorre no contexto familiar. Há casos de violência física (provocam dor, incapacidade ou morte), psicológica (agressões verbais), financeira (exploração ilegal de recursos financeiros), sexual (práticas eróticas por meio de aliciamento ou ameaças), negligência (omissão de cuidados) e abandono.
De acordo com Francimar Oliveira, coordenadora do Programa Saúde do Idoso/Sesma, o tema é de grande importância e alerta as pessoas a terem um cuidado maior com os idosos. “Muitas pessoas não têm paciência com os idosos, não aceitam que estão doentes, ou que são incapazes de fazer certas coisas e os maus tratos acabam surgindo dessas situações. Acreditamos que conscientizar a sociedade civil sobre a existência da pessoa idosa é um grande desafio que devemos assumir. Precisamos unir os nossos esforços. Uma sociedade boa para todas as idades é aquela que não permite que a diferença se transforme em desigualdade”, disse.
Segundo Maisa Gomes, Coordenadora da Referência Técnica de Morbimortalidade contra Acidentes e Violências/Sesma, conscientizar a sociedade sobre a violência à pessoa idosa é um desafio e todos os esforços são necessários. “Respeitar as pessoas idosas, é tratar o próprio futuro com respeito. Temos buscado trabalhar as notificações de casos de violência contra os idosos nas Unidades Municipais de Saúde e Postos de saúde da Família, sempre buscando detectar pessoas em situação de violência. É um trabalho árduo e rotineiro.”,explicou.
Texto: Denise Silva – Ascom/Sesma
Edição: Comus
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