Considerada a maior ação policial deste ano, a Operação “Eirene” – em homenagem a deusa grega da Paz – começou na manhã desta quarta-feira (10), nos bairros do Barreiro, Sacramenta e Telégrafo. Os crimes de roubo, homicídio, tráfico de drogas, lesões corporais, venda de produtos sem procedência e de mídias piratas são o foco da operação, que visa garantir a segurança da população em áreas de grande incidência de criminalidade.
Cerca de 500 agentes de vários órgãos de segurança pública estão envolvidos na operação, que conta com o apoio da Prefeitura de Belém, através da Ordem Pública Municipal, Secretaria Municipal de Economia (Secon), Companhia de Transportes do Município de Belém (CTBel) e a Guarda Municipal de Belém (GMB).
O posto de comando da operação foi montada na Praça do Jaú, localizada na avenida Senador Lemos, próximo a uma universidade particular. No local, foi instalada uma delegacia móvel e o serviço de disque-denúncia da Polícia Civil (181).
A Ordem Pública e a Secon efetuaram a apreensão de produtos sem procedência e mídias piratas, além de ajudar a Polícia Civil e Militar na retirada de máquina caça-níqueis.
Para Celina Oliveira, Chefe de Operações da Ordem Pública, a operação foi considerada um sucesso. “Foram mais de 50 sacolas de material irregular apreendido pelos fiscais da Secon e entregues aos órgãos competentes, como a Polícia Civil e o Centro de Perícia Científica Renato Chaves”, conta.
Ainda segundo Celina, tanto a Ordem Pública quanto os demais órgãos municipais de Belém continuarão na ação até o final da mesma. Ao todo, são 15 fiscais participando dos trabalhos.
Além dos produtos sem notas fiscais e mídias piratas, a polícia também encontrou drogas, armas de fogo e efetuou a prisão de um homem foragido. Na passagem Mirandinha, a Polícia Civil encontrou em uma residência: CPFs, carteiras de trabalhos, carteiras de identidade e formulários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Para o delegado da Seccional da Sacramenta, Evandro Martins, trata-se de um perito em fraudes que usaria os documentos apreendidos para cometer crimes contra o INSS. O delegado preferiu não divulgar o nome do criminoso para não atrapalhar as investigações.
Para o vendedor de açaí, Renato Silva, a ação é positiva, pois inibe o crime. “A ação é muito boa, quem tem que trabalhar aqui não pode ter produtos irregulares, mas é preciso que não fique em uma só ação. Tem que ter policiamento constante dentro e no entorno da feira”, afirma.
Texto e fotos: Alzyr Quaresma
Nenhum comentário:
Postar um comentário