Representado pelos servidores Paulo Henrique (médico), Elielma Amorim (enfermeira), Michelle Teixeira (técnica de enfermagem) e Joubert Leite (condutor), o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192/Belém) conquistou o terceiro lugar geral na primeira Olimpíada Brasileira de Atendimento Pré Hospitalar, que aconteceu nos dias 10 e 11 de agosto, em São Paulo.
O Samu Belém foi reconhecido como o terceiro melhor do Brasil na categoria de Unidade de Saúde Básica (USB), ficando atrás de Santo André (SP) e Itapetininga (SP), que obtiveram a segundo e o primeiro lugar, respectivamente. Outras 22 equipes de todo o país participaram nesta mesma categoria.
“As provas foram muito difíceis, pois quem nos avaliava eram médicos do GRAU (Grupo de Resgate e Atendimento a Urgências) e instrutores do PHTLS (Prehospital Trauma Life Support), que tem um alto grau exigência em suas avaliações. Por isso, tínhamos que realizar todos os procedimentos técnicos durante as provas”, explica Michele Teixeira.
Durante as Olimpíadas, as equipes eram avaliadas de acordo com a velocidade no cumprimento das tarefas e a qualidade do serviço prestado em provas diversas de resgate. Uma das provas para quem concorria na categoria de Unidade de Saúde Básica (USB) foi o uso do KED (equipamento utilizado para retirar o paciente preso em ferragens em casos de acidente de carro). O Samu Belém concluiu esta prova no menor tempo entre os concorrentes, obedecendo todas as técnicas que eram avaliadas rigorosamente pelos instrutores.
Além disso, os socorristas tiveram que atender uma vítima de ferimento por arma de fogo no tórax. A equipe teria que avaliar o paciente, realizar o procedimento padrão e pedir o apoio de uma Unidade de Saúde Avançada (USA). Outra prova foi prestar socorro a uma vítima de infarto agudo do miocárdio, no qual a equipe deveria fazer a abordagem do paciente baseada no que ele referia aos socorristas.
Entre as 18 equipes que participaram na categoria de Unidade de Saúde Avançada (USA), o Samu Belém ficou em sexto lugar. Os profissionais deveriam atender uma vítima de queimadura. O médico que comandava a equipe teve que “entubar” o paciente, enquanto descrevia todos os procedimentos tecnicamente para os instrutores.
Em outras provas semelhantes, com um paciente em parada cardíaca e outro politraumatizado com pneumotórax, a equipe médica também teve que “entubar” os pacientes, realizar os demais procedimentos de atendimento, enquanto descrevia aos instrutores quais os procedimentos realizados.
Texto: Ascom Sesma
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